Em uma sexta-feira, do gélido fevereiro na cidade de Waldorf na Alemanha, preso por entre bytes e bites num escritório amplo e muito bem iluminado por enormes janelas, que em varias vezes serviam de refrigerador para as nossas bebidas. Verdade! Normalmente se via cervejas, refrigerantes e yogurtes, do lado de fora, congelando à temperatura ambiente.
Seria aquele mais um final de semana comum, se não surgisse a belíssima idéia no fundo da sala.
– Vamos tomar vinho em paris amanhã!
Imediatamente fui para um site de busca encontrar um hotel, bom e barato em Paris... Esse foi o primeiro problema básico, sexta-feira às dezessete horas encontrar algum lugar habitável na badalada paris! Formou-se então uma força tarefa, eu e mais dois companheiros de labuta procurando um hotel na França...
Encontramos um hotel, porém, longe da zona 1 de Paris, ligamos para o hotel e verificamos que haviam vagas e que existia uma estação de metro por perto.
Sim, o metro em paris funciona e funciona muito bem. Acabamos fechando com este hotel mesmo em Saint-Germain-des-Prés.
Agora era só acordar no sábado cedo, com os acessórios básicos de um mochileiro brasileiro na Europa (Carro a diesel e mapa do Google).
Acordamos as 06:00 para sair as 06:30, o gelo nos pára-brisas fez-nos perder mais tempo que achávamos justo, saímos as 07:00. O caminho é muito tranquilo apesar da necessidade de acelerar bastante para acompanhar o ritmo da estrada.
A vista é linda, por todo o oeste da Alemanha pode se avistar os vilarejos, cercados de turbinas aeólicas, e que vez em quando são cortados pelos trilhos do TGV. Ao longe pela estrada podem ser observados castelos, memoriais e trincheiras das velhas guerras.
Foi então que veio o gelo e a neve que deixaram a paisagem de Reims bem mais nostálgica. Assim continuamos pelo caminho, passando pela região de Champagne o céu já se fazia azul e alto como o infinito. Seguimos o mapa sem problemas até o destino final.
Chegando ao hotel após cinco horas de estrada, tivemos apenas chance de largar as malas e continuar até o “Café de Flore”, local aclamado por poetas onde apreciamos um delicioso café com croissant.
Seguimos então até ao metrô mais próximo, entramos na estação de metrô da linha 4 , sentido paris e logo nas primeiras estações pudemos constatar como existem brasileiros vivendo ao redor daquela linda cidade,nosso próximo destino foi as margens do rio Sena, mais precisamente no Champ-de-Mars, para, claro, dar uma espiadela nos turistas na Tour Eiffel antes de irmos ao jantar de massa regado à um belíssimo “Boubon” da casa.
O dia seguinte tiramos para conhecer lugares, que comumente ainda não havíamos desvendado em paris e claro para umas comprinhas na Champs-Elysées. Assim o melhor das percepções é que, a arte que flui pelos ares da acinzentada Paris, chega a ser sentido na pele e vislumbrado arduamente pelos olhos de nós, mortais.
O final de semana a francesa foi excelente e o vinho estava perfeito, passeio mais que recomendado!
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Dados:
Hotéis:
http://www.heidelberg-hi-hotel.de/
http://www.ibishotel.com/pt/hotel-0731-rennes-solferino-centre-gare/index.shtml
Locadoras:
http://www.hertz.de/rentacar/index.jsp?bsc=t&targetPage=reservationOnHomepage.jsp
Café de Flore
172, boulevard Saint-Germain
75006 Paris
Metrô : Saint-Germain-des-Prés (linha 4)
Telefone : 01 45 48 55 26
Site: http://www.cafe-de-flore.com/
Tour Eiffel: http://www.tour-eiffel.fr
Mais Imagens: http://www.flickr.com/photos/jokecat/2657006722/in/set-72157603898201005/
Grande Abraço a todos, L'(Max)
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